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Educação no trânsito

Foto: Google Imagens

Transitando pelo anel rodoviário (BR262), aproveitei pra refletir sobre a atitude dos motoristas e motoqueiros que passam pela via todos os dias. Já houve um tempo em que eu gostava de dirigir pelo anel, era um modo de cortar caminho e chegar mais rápido aonde fosse, já que ele faz a ligação entre diversos bairros de Belo Horizonte. Eu era feliz e sabia. Mas atualmente, infelizmente, não é mais tão prazeroso fazer o caminho que outrora era tão bacana. Quando trabalhava no Jornal O Tempo chegava sempre no horário, não enfrentava trânsito. Atualmente para ir para Contagem tem sido melhor pegar a Via Expressa.
De uns tempos pra cá o Anel Rodoviário tem se tornado uma das vias mais perigosas de Minas Gerais. Tem caminhão arrastando diversos veículos, acidentes graves envolvendo muitas vidas, motoristas imprudentes nos “empurrando” até mesmo na pista da direita. E infelizmente essas situações ruins estão acontecendo por toda a cidade. Quando cheguei dos Estados Unidos, onde o trânsito é bem organizado, fiquei um pouco assustada com o modo como os motoristas brasileiros estão dirigindo.
Meu namorado mora no bairro Santa Mônica, na região da Pampulha e eu no Caiçara. Fui matar saudade dele e quando fui embora para casa passei por diversos sustos no caminho. Na Avenida Antônio Carlos quase que um caminhão passou por cima do meu carro. Até aí tudo bem, nada aconteceu, continuei seguindo meu caminho. Quando cheguei na Catalão estava um salve-se quem puder danado. Gente que precisava virar à direita na pista da esquerda, muitos veículos acima da velocidade permitida pela via, etc.. Quase em frente ao Shopping Del Rey tem um ponto de ônibus com um recuo para que estes veículos possam parar para o embarque e o desembarque de passageiros. Enquanto eu trafegava na avenida um ônibus saiu desse recuo de repente, sem dar seta, e se eu estivesse em alta velocidade como os outros condutores tinha me envolvido em um acidente. O motorista olhou pra mim pelo retrovisor e simplesmente balançou a cabeça, como se eu estivesse errada na situação.
Existem muitos motoristas bons, não estou generalizando a situação, mas na minha opinião tenho sido vítima da falta de educação e da imprudência de boa parte dos condutores. E não é só aqui em BH não. Viajei pra São Paulo e percebi que o problema dos paulistas têm sido ainda maior que o nosso, em virtude do crescente número de veículos que circulam pelas vias e rodovias de lá. E nós, mineiros, caminhamos para a mesma direção. É natural que a cidade cresça, que as pessoas adquiram seus carros, e que em conseqüência disso as ruas estejam cada vez mais cheias. Porém o que não é normal é a falta de educação e prudência de diversos motoristas e motoqueiros. A prefeitura juntamente com a BHTrans deveriam fazer ainda mais campanhas (porque eu sei que elas já fazem) pela paz no trânsito de Belo Horizonte. Dar ênfase na direção defensiva. E ainda não sei se isso ia resolver o problema. Porque educação é algo que vem de berço, não é mesmo? Se eu fosse falar mais sobre esse assunto ia me alongar demais! Portanto é isso pessoal!! Beijos a todos! Obrigada por visitar o Freneticidade!

2 comentários:

  1. Não dirijo ainda e nem sei como é passar por isso como MOTORISTA,mas é sério o caso de EDUCAÇÃO mesmo,porque é isso,vem de berço e faz tempo que os berços estão falidos...e infelizmente as cidades crescem se desenvolvem mas as"cabecinhas" continuam as mesmas..

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  2. Eu que o diga isso passando por lá 4 ou 5 vezes por dia, só o meu Deus que me guia e me guarda. Mais não é só lá nao, Cristiano Machado, Antonio Carlos, Via expressa tbm é a mesma coisa.

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