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Pampulha Limpa: Sonho ou Utopia?

Olá galera! Para começar a postar, escolhi uma matéria que fiz e gostei muito, sobre o Dia Mundial da Limpeza de Rios e Lagos. Muito bacana a iniciativa do Leonardo Viana, biólogo e mestre em ecologia, que trouxe para Belo Horizonte a oportunidade de participar desse projeto de repercussão mundial. Seria muito bom se cada um fizesse sua parte, assim teríamos uma cidade muito mais limpa e mais agradável de para se viver.
Pampulha limpa: Sonho ou utopia?
Weber Júnior


Dia Mundial da Limpeza de Rios e Praias movimenta aproximadamente 560 alunos de escolas públicas e particulares de Belo Horizonte


Renata Cotta
“Terra, planeta água”. Como retratado na música de Guilherme Arantes, o planeta Terra é assim considerado por ter 70% de seu território coberto de água. Infelizmente, apenas 2,5% dela podem ser consumidos, apesar de 0,007% se encontrarem nos rios e lagos, locais de fácil acesso para o consumo. Os outros 2,493% estão nas geleiras. Além desse obstáculo natural, a poluição das fontes de água potável é algo que vem preocupando cidadãos conscientes do mundo inteiro.
Foi pensando nisso que a ONG Ocean Conservancy começou em 1986 no Texas, Estados Unidos, a limpeza de praias. Em 1989, quando a iniciativa foi reconhecida mundialmente, passou a ser chamada de Dia Internacional de Limpeza de Rios e Praias, contando com mais de 40 milhões de voluntários em 120 países.
O projeto Pampulha Limpa faz parte do Dia Mundial no Brasil, e realizou no sábado, dia 16 de setembro, a quarta edição do evento, que reuniu escolas da região da Pampulha, Caiçara e Brejinho. Este ano foram coletados mais de uma tonelada de lixo, em um mutirão que começou às sete horas da manhã e só se encerrou ao meio dia, com apresentações de dança, música e a premiação de melhor desenho no concurso “O que a Lagoa da Pampulha representa para mim...”.
A iniciativa de implantar o projeto em Belo Horizonte foi do biólogo e mestre em ecologia, Leonardo Rodrigo Viana, que morou durante 20 anos nos Estados Unidos e conta que, lá, é comum as pessoas participarem de projetos voluntários. Hoje, ele é o coordenador nacional do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias e também do Pampulha Limpa. “A lagoa da Pampulha, por ser um cartão postal da cidade, estava merecendo um esforço desses”, diz Leonardo.

Quatro anos de evento

Desde 2003, crianças de escolas públicas e particulares de Belo Horizonte se reúnem sempre no terceiro sábado de setembro, para realizar uma coleta simbólica de lixo nas nascentes e orla da Lagoa da Pampulha. O objetivo dessa coleta é a conscientização de crianças e moradores da região sobre a questão do lixo e da preservação ambiental. “Na hora que nós conscientizamos as crianças temos esperança de que no futuro vamos ter mais respeito com a natureza”, afirma o Secretário Municipal de Administração da Regional Pampulha, Flávio Carsalade.
Para a professora de Ciências, Elaine de Carvalho Araújo, da Escola Estadual Deputado Manuel Costa, também na região da Pampulha, o projeto ajuda a reforçar o que as crianças aprendem em sala de aula sobre a importância da coleta seletiva, reciclagem e poluição. “Foi como um trabalho de campo, uma extensão do que foi dado em sala”, afirma a professora. Os alunos que participaram do Dia Mundial da Limpeza de Rios e Praias acharam a iniciativa muito importante para motivá-los fazer a coleta seletiva. “Incentiva as pessoas a manterem a cidade limpa, e é muito melhor pra gente viver em um lugar mais limpo”, disse aluna Aline de Paula, da 5ª série do ensino fundamental da Escola Estadual Deputado Manuel Costa.
A presença de voluntários é importante, pois dão suporte para que o evento aconteça. Geralmente são graduandos da área biológica, que recebem uma espécie de curso para aprender sobre o projeto, saber para qual escola serão mandados e separados nas categorias de coordenadores e monitores. No dia do evento, eles acompanham as crianças até as nascentes, ou até as orla da Lagoa, orientam sobre como separar o lixo e, ao final da coleta as levam para o local onde o evento será encerrado. Lá, eles ainda ajudam a contabilizar o lixo recolhido. “Essas pessoas são especiais, pois elas vêem a importância desse envolvimento com a natureza”, disse Flávio Carsalade.

3 comentários:

  1. Muito bacana a sua matéria, Rê. Infelizmente, é a mais pura verdade: a maioria das pessoas não se preocupa com a quatão da falta de água. O homem só consome e polui, mas não pensa em preservar. Meus sentimentos às futuras gerações...

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  2. Anônimo15:30

    É... a gente fala, finge uma certa consciência, planeja lutas por um ideal ecologicamente correto que ajudará nas futuras gerações...
    Mas? Durante quantos minutos ficamos tomando banho e esbanjando água na última semana? E as inúmeras descargas que damos todos dias?
    É tudo muito irreal.
    Eu não queria ter que fazer xixi e cocô na água limpa.

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  3. Anônimo09:55

    Olá! Sou professora e estou desenvolvendo um projeto sobre a Lagoa da Pampulha com meus alunos. Pelas informações contidas nesse blog, este ano o encontro deveria se realizar no sábado dia 20/09. Gostaria de receber informações sobre se de fato o evento ocorrerá e em que local as pessoas se concentrarão. Obrigada.

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